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Resumo
Objetivos: descrever as atividades desenvolvidas num Serviço de Saúde Ocupacional durante o período pandémico.
Métodos:
Pesquisa documental, em bases de dados eletrónicas MEDLINE e CINAHL no período entre 2010 e 2019.
Os termos de pesquisa vão ao encontro dos tópicos relacionados com a consulta do viajante: “sanidade internacional”; “medicina do viajante”; “travel medicine”; “international health”; “saúde ocupacional”; “enfermagem do trabalho”.
Foram recolhidos e tratados estatisticamente, utilizando para o efeito o programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) para o Windows, versão 25, os dados da consulta de medicina do viajante, do Serviço de Saúde Ocupacional da Universidade de Coimbra.
Resultados:
No que concerne aos exames iniciais, houve um decréscimo da procura para cerca de metade. Nos exames periódicos a percentagem mantém-se. Relativamente aos exames ocasionais, ocorreu um recrudescimento de 300%. Observamos ainda a ausência do número de visitas aos locais de trabalho bem como um acréscimo do número de acidentes de trabalho. Observámos ainda um aumento na adesão à vacinação da Gripe Sazonal 2019/2020, para 98,3%. No período de três meses vacinámos contra a COVID-19, mais de 98% dos profissionais do ACeS BM e Serviços Centrais da ARSC, elegíveis para vacinação na Fase 1.
Observou-se um aumento na adesão à vacinação dos profissionais de saúde à vacina da Gripe Sazonal 2019/2020. Os primeiros casos de doença por COVID16 em Unidades Funcionais (UF) ocorreram a 20 de março de 2020. Nos exames ocasionais, ocorreu um recrudescimento de 300% (5.82% – 2019 para 25.6% – 2020).
Discussão:
Quando se sentem mais vulneráveis as pessoas alteram mais o seu comportamento de saúde. Acreditamos que o Modelo de Crenças em Saúde que defende que quanto maior for a suscetibilidade e gravidade da doença percebidas, maior a probabilidade de a decisão levar a uma ação. “Este modelo postula que a atitude de promoção da saúde ou de prevenção da doença, que é desenvolvida por cada um, tem por base a sua perceção da vulnerabilidade às ameaças, atribuindo um determinado valor que o leva a acreditar, ou não, na eficácia das ações que pode desenvolver para que tenha melhor saúde” Marques, (2013). Poderá ser a justificação para os resultados encontrados.
Conclusões:
É conhecido que a pandemia de Covid-19 afetou os sistemas de saúde a nível global e teve implicações no acesso a cuidados de saúde, com uma redução significativa da sua produtividade. Segundo a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), 2020 entre “ 1 de março a 30 de junho de 2020 –, evidenciaram-se restrições ao acesso a cuidados de saúde, nomeadamente pela suspensão e/ou diminuição da atividade programada nos estabelecimentos do SNS, e pela suspensão ou cessação da atividade de estabelecimento do setor privado, cooperativo e social.” Este impacto teve como reflexo o aumento da procura dos exames ocasionais, um aumento da adesão á vacinação da gripe sazonal 2019/2020 e a suspensão das visitas aos locais de trabalho.
Palavras chave: saúde pública, saúde internacional; pandemia, saúde ocupacional, enfermagem do trabalho, vacinação.
Manuela Pinto, Mestre, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária. Serviço de Saúde Ocupacional da ARS Centro, Portugal. pinto.manuelaa@gmail.com
José Hermínio Gomes, Mestre, Professor Adjunto na Unidade Cientifico Pedagógica de Enfermagem de Saúde Pública Familiar e Comunitária, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal.
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