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Introdução: O stress foi reconhecido pela OMS como epidemia do século XXI. Os estudos demonstram que os enfermeiros atuam num ambiente de trabalho stressante, o que prejudica a sua saúde mental. Durante a pandemia COVID-19, investigações revelam que os profissionais da linha da frente apresentam grande vulnerabilidade ao stress, ansiedade e depressão, podendo a resiliência ser um fator protetor e de promoção do bem-estar psicológico.
Objetivos: Pretende-se identificar e comparar os níveis de stress e resiliência em enfermeiros portugueses e alemães a trabalhar em hospitais durante a pandemia COVID-19, bem como analisar a sua inter-relação e verificar se variam em função de características sociodemográficas e laborais.
Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, comparativo e correlacional, utilizando versões portuguesas e alemãs da Nursing Stress Scale e Resilience Scale. Os dados foram recolhidos online através do método bola de neve, com participação voluntária, entre junho e dezembro de 2020. A amostra de conveniência foi constituída por 588 enfermeiros com vínculo definitivo, sendo 49,5% portugueses e 50,5% alemães, 75% mulheres, 72% licenciados, 80% a trabalhar por turnos, com média de idades de 35,12 nos e média de 12,01 de anos de serviço.
Resultados: Comparativamente aos enfermeiros alemães, os enfermeiros portugueses apresentam maior stress, sobretudo relacionado com o lidar com a morte, sobrecarga de trabalho e ambiente físico, e menor resiliência, sobretudo na aceitação de si e da vida.
Discussão: Existe diferente influência das variáveis sociodemográficas/profissionais em cada país. De uma forma geral pode-se concluir que o stress tem vindo a aumentar, mas a pandemia COVID-19 agravou, mundialmente, a situação, sobretudo nos cuidados de saúde. Contudo, em cada país os enfermeiros podem ter fatores de vulnerabilidade específicos devido a diferentes exigências e diferente organização de trabalho.
Conclusão: Os resultados encontrados são considerados úteis para desenvolver estratégias de boa gestão do stress nas quais a resiliência individual constitua um fator de proteção e de promoção da saúde mental durante e após a pandemia.
Sara Teixeira, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal. Mestre em Psicologia.
Daniela Gomes, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal. Mestre em Psicologia.
Cristina Queirós, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal. Professora Associada. Doutoramento. cqueiros@fpce.up.pt
This article was supported by National Funds through FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., within CINTESIS, R&D Unit (reference UIDB/4255/2020).
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