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Introdução
A manutenção do Aleitamento Materno (AM) é frequentemente comprometida com o regresso da mulher ao trabalho. Na sua intervenção, o Enfermeiro deve considerar fatores facilitadores e dificultadores do AM, bem como conhecer as medidas legais de apoio e promoção da parentalidade e da amamentação.
Objetivos
Identificar os fatores relacionados com a manutenção do AM, após o regresso ao trabalho, em mulheres trabalhadoras inscritas numa Unidade de Saúde Familiar, da Administração Regional de Saúde do Centro, Portugal.
Metodologia
Estudo descritivo-correlacional realizado numa amostra de trabalhadoras (n=183) que tiveram filhos entre janeiro de 2015 e junho de 2020 e com experiência de AM, após o regresso ao trabalho. Colheita de dados por via eletrónica (Google forms) e análise pelo programa IBM SPSS® 27.0. Cumpridos todos os pressupostos éticos e legais.
Resultados e Discussão
32,3% das participantes manteve o AM entre 6 e 12 meses e 55,7% adotou-o exclusivamente até aos 6 meses. Os fatores facilitadores mais referidos foram: “dispensa de amamentação” (49,7%), “duração da licença de parentalidade” (45,9%), “flexibilidade de horário” (43,2%) e “apoio familiar/ social” (43,2%), corroborando a evidência1, 2, 3, 4. Os principais motivos de desmame foram: “diminuição da quantidade de leite” (37,7%) e “idade do bebé” (20,8%), como na literatura2, 3, 5. Os “motivos relacionados com o trabalho” e “cansaço” não tiveram expressão significativa (3,8% e 12%), sugerindo que as participantes não reconheceram a sua relevância.
Conclusões
Na promoção do AM em mulheres trabalhadoras, os enfermeiros devem considerar o seu contexto familiar, social e laboral, as suas crenças, valores e recursos. Devem avaliar os fatores que possam interferir no sucesso do AM e investir na capacitação das famílias mais vulneráveis, empoderando-as para os seus direitos.
Palavras-Chave: Mães trabalhadoras; Aleitamento materno; Legislação do trabalho; Enfermagem de Família
Diana Silva, Enfermeira, Mestre em Enfermagem de Saúde Familiar, Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga, Administração Regional de Saúde do Centro, Portugal. dmsilva@arscentro.min-saude.pt
Marilia Rua, Professora Coordenadora s/ agregação, Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, Portugal.
Helena Loureiro, Professora Adjunta, Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, Portugal.
This article was supported by National Funds through FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., within CINTESIS, R&D Unit (reference UIDB/4255/2020).
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