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Introdução: Na sequência do aparecimento do SARS-COV-2, a escola desenvolveu um conjunto de ações para prevenir e controlar a transmissão deste agente. Seguindo as orientações da Direção-Geral da Saúde (2020), o Plano de Contingência Covid-19, entretanto criado, teve como objetivo, nomeadamente, a monitorização epidemiológica da comunidade escolar.
Objetivos: Descrever as variáveis sociodemográficas e clínicas dos indivíduos que estiveram em isolamento profilático ou quarentena, por Covid-19, determinado pelos serviços de saúde e analisar a incidência da infeção e do número de indivíduos em isolamento profilático na comunidade escolar.
Metodologia: Estudo descritivo, de natureza epidemiológica, cuja população incluiu todos os indivíduos que voluntariamente notificaram à equipa do plano de contingência (EPC) a sua situação. Estas notificações reportaram-se aos casos de isolamentos profiláticos ou quarentena por Covid-19 que ocorreram num período de 12 meses. Os dados colhidos tiveram por base a informação facultada pelos indivíduos. As variáveis foram analisadas recorrendo-se à análise estatística descritiva e inferencial. Atendeu-se aos aspetos éticos inerentes à pesquisa com seres humanos.
Resultados: Dos 331 indivíduos que contactaram a EPC, 69,8% estiveram em isolamento profilático e 30,2% em quarentena. A maioria é do sexo feminino (84,9%) e aproximadamente 90% da amostra são estudantes do curso de licenciatura em enfermagem. Quanto ao local de contacto de risco, maioritariamente ocorreram na comunidade (44,7%), 6% na escola e 38,7% no ensino clínico (EC). Destes, 48,3 % ocorreram em EC hospitalar, verificando-se uma maior incidência de casos positivos neste contexto (p ≤0,005). Verificou-se que estes indivíduos residem maioritariamente nos concelhos de Gondomar (27,7% e 8% dos estudantes em isolamento profilático e quarentena, respetivamente), Matosinhos (33,3% e 7%, dos estudantes em isolamento profilático e quarentena, respetivamente) e Porto (22,6% e 7% dos estudantes em isolamento profilático e quarentena, respetivamente).
Conclusões: Verificou-se que o local de contacto de risco foi predominantemente externo à instituição. Os estudantes em EC hospitalar estiveram mais expostos ao contágio do que os que frequentaram o EC na comunidade. Também não se exclui a possibilidade de uma maior exposição dos estudantes com atividades presenciais, resultante da deslocação para os contextos de EC ou para o edifício da escola. Acresce referir a existência de estudantes trabalhadores, nomeadamente dos cursos pós-graduados, que são enfermeiros.
Freire, Rosa Maria, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal. Professora Adjunta. rosafreire@esenf.pt
Bastos, Fernanda, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal. Professora Adjunta.
Nogueira, Nilza, Escola Superior de Enfermagem do Porto. Professora Adjunta.
Sousa, Maria Rui, Escola Superior de Enfermagem do Porto. Professora Adjunta.
Teixeira, Manuela, Escola Superior de Enfermagem do Porto. Professora Coordenadora.
Abreu, Margarida, Escola Superior de Enfermagem do Porto. Professora Coordenadora.
This article was supported by National Funds through FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., within CINTESIS, R&D Unit (reference UIDB/4255/2020).
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